domingo, 17 de junho de 2012

Quando tenho medo, só durmo depois das três

Calma, é só a leve dor da dor que ainda se instaura
Mas vai passar
Vai passar para vir e passar novamente
A mentira da certeza é levemente dormente para ontem

Ainda uso meias cor de rosa e elas aparecem quando apresso o passo
O compasso dos suspiros são teus de mim, são nossos
Como nunca vi outrora mas hoje conjugo o posso
Posso sempre mais em alongamentos de gestos desdobráveis
Em pedaços que se unem e se afastam com a vida desmedida

A verdade é que a carne moída só vai ficando mais macia até apodrecer
Apodrecimento suculento que os vermes salivam e tardam, depende de como você vê

O amor e a dor espaçam, rodam o espaço em perpendicular com a queda