Silêncio
e mais nada
Nada se pode dizer ou ouvir além do silêncio
Alguém sempre tem o que dizer pelo canto da boca
Beirando a leve experiência que saliva pouco
Silêncio
Saber-se dói
Encarar a vida de frente, os fatos concretos são o que mais me enche do incerto
Deitar, dormir no silêncio, seria cômodo
Como fios conectados sugando tudo, cada órgão, cada recheio
lento
O grito
A centelha
O recomeço
O nariz pra cima e a sustentação do day by day
(meu cabelo sempre é novo quando alguma coisa apodrece)
A necessidade do silêncio
da angústia fina que corre no monocórdio parecendo ser infinito
Mas se nem a vida própria e concreta da carne é, por quê seria?
Por quê não seria?
As incertezas do shiii, do tempo
Os limiares das pertubações
A reverberação do não e as consequências
Colocar-se um fim
da necessidade, novamente
É isso, mas não há lei
Eu perdi mais do que tu, acreditas
Eu perdi ao me permitir
mas se perde
mas se perderá
mas se
Fim
.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
domingo, 18 de novembro de 2012
Você nunca escolherá bem o seu amor
Quem você é e em quais circunstâncias?
(até onde você pode suportar?)
Quem existe dentro de você?
No entremeio do outro, você transforma-se no anti
Você vê mas não
Mas quer
e por quê?
Errado de certos sentimentos
Vontades com razões no descontentamento do querer
Fui e volto por você
Mas por quê?
O amor é a pior coisa anti-si
É a pior auto-estima vide outro por
É o ir e parar quando não
Quando barra nas zi-trilhões da imensão
É a necessidade não e sim parada
(eu não quero mais o amor)
Cansado
(nenhum de ti no plural)
A voz do vai-e-vem do entremeio sem dor de barriga
O olhar esquerdo do gume que corta em dois
O amor nasce e desaparece no estômago
E não se vai em uma descarga
Ele fica no caminho único da vida que dá na morte (e é o único)
Escolha bem o seu amor
A vontade de compreensão
A louça lascada
O silêncio do não
Tudo faz falta na ausência em vão
Escolha bem o seu amor
até aonde o destino te permitir
Vai e esvair
Sem mais ou menos
A vida pode ser um eterno descontentamento de um minuto
Escolha bem o seu amor
(até onde você pode suportar?)
Quem existe dentro de você?
No entremeio do outro, você transforma-se no anti
Você vê mas não
Mas quer
e por quê?
Errado de certos sentimentos
Vontades com razões no descontentamento do querer
Fui e volto por você
Mas por quê?
O amor é a pior coisa anti-si
É a pior auto-estima vide outro por
É o ir e parar quando não
Quando barra nas zi-trilhões da imensão
É a necessidade não e sim parada
(eu não quero mais o amor)
Cansado
(nenhum de ti no plural)
A voz do vai-e-vem do entremeio sem dor de barriga
O olhar esquerdo do gume que corta em dois
O amor nasce e desaparece no estômago
E não se vai em uma descarga
Ele fica no caminho único da vida que dá na morte (e é o único)
Escolha bem o seu amor
A vontade de compreensão
A louça lascada
O silêncio do não
Tudo faz falta na ausência em vão
Escolha bem o seu amor
até aonde o destino te permitir
Vai e esvair
Sem mais ou menos
A vida pode ser um eterno descontentamento de um minuto
Escolha bem o seu amor
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