sábado, 18 de agosto de 2012

Euforia incontida
Palavras ditas, tolas, de importância ou palavras. Ditas.

O que é dito que te deixa no silêncio.
O do arrependimento.
A franqueza desnecessária.

O medo do depois que é agora e a vontade de qualquer coisa que não se sabe, exceto do nada.

Amor pleno e silencioso, calmo. Vontade de.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Como não ser rude em um único passo

Quando o outro não vê o que você ver, quando o reconhecimento da dúvida do fato acontece nos nós. Dentro de nós, na relação que externaliza, que afeta, que interfere, que nos é necessário ver.

Como ver sem conseguir ver?
Como compreender?
Como deslimitar a própria paciência?
Como não ser rude?

De onde nascem os limites e como eles se deslimitam a crescer?
Aonde a paciência é estipulada? Quando as ponderações aparecem para que eu dose as coisas de uma forma mais clara, de forma que o amor seja melhor distribuído nas cobranças do que não se pode mais cobrar sem dar?

Pensar em nós quando o nó é na visão alheia. O pedido engasga no ouvido, a vontade de gritar transborda em silêncio na garganta do ṕensamento.

Ponderações de amor e a dor que me causam.
Eu faço se fizerem por mim. Não é egoísmo, é só vontade de ter, e se cobram a nós, que tenham-se a dois.

Aprendi sem organificar que não ser rude é dizer desviando, beirando o calado. Ainda não consegui mas aprendi a só não dizer, sem beirar.
O primeiro passo é tolerar, preciso descobrir se é o primeiro ou o único.