domingo, 21 de setembro de 2014

Assistindo você sem mim

Mais desamparado fico.
E incompreendo também o rótulo de orgulhoso. Não nego a possibilidade astrológica do orgulho de capricórnio. Mas será isso orgulho, nessas circunstâncias? 
Ter medo de sofrer, de novo, é um novo significado para orgulho? 
Não nego o afeto. Não nego, mas. E mais, não negarei isso que é tão maior que eu e que pode me destruir, e que me abala, mas eu não posso poder, não posso me permitir. Para quê? Eu já vivi isso mais de uma vez para poder estar falando agora. Já coloquei tudo em risco, e a troco de quê? De um presente incerto que já pertence ao passado, nostalgicamente lindo e triste, profundamente triste como eu não quero assumir, por já não existir. Mas a troco de quê desvirtuar planos com os olhos fechados? Já tendo tropeçado em buracos, na mesma floresta, e quebrado alguns membros que hoje não funcionam bem por causa disso tudo, que me arrebatou do céu ao inferno.
Não entendo mais nada, porém sigo o que é leve. 
Tudo me faz peso na tua falta, e se já não somos, e se é pesada a dor, que eu seja leve para acompanhá-la sem você.

Nenhum comentário:

Postar um comentário