sábado, 29 de outubro de 2011

Alinhavando

Então vou aprendendo a falar sua língua
Meus medos se esvaem aos poucos, junto ao medo de falar qualquer estupidez
Vou assumindo minha estupidez, saindo do superficial que você vê
O aprendizado é cada vez menos árduo

Vou pisando em mim e algo vai aparecendo, algo que não consigo controlar ou julgar
Não sou católico, sou pagão
Sou desejo mas veja, também sou amor, sou todo amor, em cada unha ramificada

Vou sentindo o recheio das palavras, vou me preenchendo de ti, sem decepções
Eu me adapto, eu renego, não me importo. Não sou católico!

Tenho um leve medo, mas tenho tanto a dizer em cálculos inconstantes de horas apropriadas, ou não
Me vê, me fita
Eu tô gostando lento, posso dizer que estou amando?
Não me importo, não me importo, não te ignoro, eu te adoro, eu te amo

Eu brinco com as palavras e com teus olhos

Talvez eu não seja quem você pensa, ou versa e vice, mas o que me importa? O que nos importa?

Abençoo os mundos e nossos olhos
Posso sentir sua pulsação, você é humano! E como eu amo as pessoas
E como eu te amo por você ser uma pessoa, isso já me basta
Você já me basta para o amor, sem tempos ou julgamentos

Um comentário:

  1. Ooooown,não sabia que voce tinha blog,que legal!
    Adorei voce escrevendo *-*

    Seguindo-te.

    Beijo.

    www.amantesdiamantes.blogspot.com

    www.minhasmaosdetesoura.blogspot.com

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