segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Me pergunto até quando minhas digitais marcarão teu braço

Na noite de hoje tive vários sonos, me vi em sagas vazias para compor o meu despertar definitivo, agora com o pomposo e metido Sol. Na lembrança me vem o que se passou atrás do descanso, me vem você.
Eu lembro que fiz amor com tuas mãos, nosso suor era singular, não conseguia diferenciar a mistura que se fez da gente naquele tempo que virou espaço. Minha mão não se mexeu, minha mão morreu ali com uma leve paralisia acusando a falta de sangue. Tu me mandou o sangue através do calor, eu senti, eu recebi.
Acho que o que me mantêm vivo é o calor.
Eu percebi coisas, quando eu vi todas as coisas através do teu olhar fugaz, quando eu vi todas as poucas coisas.
Tua beleza me explica no silêncio o que eu não pedi pra saber, teu sorriso é, na verdade, um portal branco, neutro.

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